PGJ investiga se Dunga Gonçalves fraudou licitações de R$ 2 milhões

Procedimento contra o prefeito de Icatu foi instaurado nesta semana. Prazo para a conclusão das investigações é de 90 dias

A Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) instaurou Procedimento Investigatório Criminal (PIC) contra o prefeito de Icatu, José Ribamar Moreira Gonçalves, o Dunga (PMN). Ele é suspeito de haver fraudado licitações de cerca de R$ 2 milhões no município.

Os levantamentos estão sendo feitos pelo promotor de Justiça Cláudio Rebêlo Correia Alencar, integrante da Assessoria Especial de investigação dos ilícitos praticados por agentes políticos detentores de foro por prerrogativa de função, vinculada à PGJ.

O ATUAL7 entrou em contato com o prefeito de Icatu, e aguardo retorno.

De acordo com a Portaria n.º 06/2018, baixada na última quarta-feira 24, em suposto conluio com outros investigados, Dunga pode ter praticado fraude em pelo menos três processos licitatórios realizados no ano ado. Todos tiveram como objeto a adquisição de material de consumo.

Como providência inicial, a Assessoria Especial da PGJ requisitou à Junta Comercial do Maranhão (Jucema) cópias dos autos constitutivos e suas eventuais alterações das empresas J. C. M. S. Rabelo – ME, registrada com endereço no Centro de Icatu; e U. B. T. Mendes, conhecido como Comercial Mendes, com endereço no Jardim São Cristovão, em São Luís.

O prazo para a conclusão das investigações, segundo o documento, é de 90 dias.


Comentários

3 respostas para “PGJ investiga se Dunga Gonçalves fraudou licitações de R$ 2 milhões”

  1. […] empresas, uma com endereço registrado no próprio município de Icatu e outra em São Luís, também estão sob investigação, e tiveram cópias dos autos constitutivos e suas eventuais […]

  2. […] A Prefeitura de Icatu, através da assessoria de comunicação, vêm a público prestar os seguintes esclarecimentos sobre a matéria publicada no blog: Atual 7. Com o seguinte tema: “PGJ investiga se Dunga Gonçalves fraudou licitações de R$ 2 milhões”. […]

  3. […] Conforme mostrou o ATUAL7, a investigação foi instaurada pela Assessoria Especial da PGJ em janeiro de 2018. De lá para cá, já foram nove prorrogações, segundo o sistema de acompanhamento processual do Ministério Público, e as apurações seguem sem previsão de conclusão. […]

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